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    Panorama do ensino de inglês no Brasil

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    03/03/2020 - 4 min - Por Nicolle Abreu

    Devido a todas as transformações advindas nas novas ferramentas tecnológicas, a realidade social também se modifica. O mundo contemporâneo se torna cada vez mais dinâmico, global e interligado. Para atender essa nova realidade, é importante existir uma maneira universal para as pessoas se comunicarem, trocarem conhecimento e informação. A demanda crescente pela busca do aprendizado do inglês reflete o caráter franco da língua inglesa. Isso quer dizer que dentre todas os idiomas existentes, o inglês é escolhido como meio de comunicação comum entre falantes de línguas distintas.

    No cenário educacional, essas mudanças dialogam com o novo contexto e paradigma no processo de ensino-aprendizagem. A escola, cada vez mais, se torna a instituição responsável pela formação integral dos alunos, abordagem além do aspecto cognitivo. Um ponto importante a ser trabalho é o ensino da língua estrangeira, devido a sua crescente relevância. Até mesmo o documento da Base Nacional Comum Curricular apresenta o aprendizado do inglês como obrigatório a partir do Ensino Fundamental II.

    Pensando nessa temática, preparamos este artigo sobre o panorama do ensino do inglês no Brasil. Confira!


    O panorama do ensino do inglês no Brasil

    Segundo a pesquisa “Demandas de Aprendizagem de Inglês no Brasil”, realizada com o objetivo de averiguar o panorama do conhecimento do inglês dos brasileiros, apresentaremos a seguir alguns dados a respeito dos resultados obtidos.

    O cenário educacional brasileiro

    A educação é muito valorizada, principalmente como uma forma de manutenção e ascensão de classes sociais. Uma formação em um curso superior possibilita a inserção profissional dos alunos e aumenta as chances de uma melhor colocação no mercado de trabalho. Primeiramente, vale ressaltar que o nível de conhecimento da língua inglesa pelos brasileiros está interligado com as oportunidades educacionais que cada um teve ou tem acesso.

    Levando em consideração o cenário da educação no país, pode-se afirmar que as novas gerações se apresentam mais escolarizadas que as anteriores. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), na faixa dos 18 anos aos 30, 57% das pessoas têm escolaridade acima do Ensino Fundamental. Já na faixa dos 48 aos 60 anos, apenas 32% da população apresenta esse mesmo grau de formação.

    Quem são os falantes de inglês no Brasil?

    No Brasil, 5,1% da população de 16 anos ou mais afirma possuir algum conhecimento no inglês. Já entre os jovens de 18 a 24 anos, 10,3% afirmam a mesma coisa. Dessa forma, é possível constatar as diferenças geracionais atrelada ao nível de conhecimento do idioma estrangeiro.

    Há um certo tempo atrás, o inglês era visto por muitas empresas e pessoas, como um diferencial ou um hobby. Aprender o idioma estava associado com a realização de viagens internacionais ou estudos no exterior. Contudo, atualmente, ser apto a falar a língua inglesa, possibilita ao falante obter uma gama de informações, notícias, inovações e conhecimento, além de ser cada vez mais indispensável na vida profissional. Na realidade contemporânea, saber se comunicar em inglês quer dizer estar inserido no contexto global atual.

    O ensino do inglês na atualidade

    Por muito tempo, as aulas de inglês na escola se resumiam a noções iniciais das regras gramaticais, desenvolvimento da habilidade de resolver questões de múltipla escolha (voltadas para vestibulares) e leitura de textos curtos. Em vista de toda a relevância e aumento da demanda por um ensino do inglês com qualidade, atualmente, o aprendizado da língua inglesa se torna obrigatório a partir do Ensino Fundamental II, de acordo com as diretrizes na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

    Em decorrência da proposta da BNCC, o ensino do inglês não é mais relacionado com os conhecimentos nominais. O foco se torna, portanto, na sua capacidade de uso. O objetivo da Base é que o processo de ensino-aprendizagem do idioma seja construído da mesma maneira que com a Língua Portuguesa, por meio de práticas discursivas e cotidianas. Com isso, os estudantes podem desenvolver as suas habilidades linguísticas de forma mais dinâmica, com autonomia no uso do idioma nativo e estrangeiro.

    A Base, como uma norteadora da construção dos currículos escolares, almeja que a elaboração dos planos de aula seja voltada com uma ampliação do repertório dentro do idioma estrangeiro. O objetivo é que o docente aumente o contato dos alunos com a produção cultural, acadêmica, cientifica e social no contexto da língua inglesa, como uma maneira de contextualizar e consolidar o aprendizado.

    Quando iniciar o ensino do inglês?

    O panorama educacional do Brasil, reflete diretamente os índices de aprendizagem no idioma estrangeiro. As últimas gerações apresentam uma melhora significativa no que se diz respeito ao acesso à educação e qualidade do ensino. Em vista disso, a porcentagem da população que possui conhecimentos no inglês, aumenta.

    A importância acerca do aprendizado da língua inglesa vem ganhando cada vez mais relevância em decorrência da realidade atual globalizada. De acordo com as diretrizes educacionais, o ensino do inglês se torna obrigatório a partir do 6º ano. Contudo, vale ressaltar que a instituição não necessariamente precisa iniciar a introdução no inglês apenas nessa etapa escolar. Quanto antes os alunos iniciarem o contato com o idioma estrangeiro, mais fácil e fluido será o processo de ensino-aprendizagem.

    Pensando nisso, preparamos um guia gratuito para esclarecer dúvidas a respeito da temática:

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