Em qual segmento você atua?

    Educação InfantilEnsino Fundamental 1Ensino Fundamental 2Ensino MédioCursinhoEnsino SuperiorNão trabalho com Educação

    6 dicas para planejar as aulas de inglês na escola

    Compartilhe >

    26/08/2020 - 8 min - Por Nicolle Abreu

    Investir em métodos criativos de ensino tornou-se uma necessidade diante do fato de que a língua inglesa não é mais apenas um conteúdo extra lecionado em sala de aula. Já faz um tempo que a fluência no segundo idioma deixou de ser um diferencial para se tornar um requisito no currículo de qualquer pessoa. 

    Preparamos este artigo com algumas dicas para o bom planejamento de aulas de inglês, além de apresentar ideias para tornar essas aulas mais dinâmicas e criativas. Confira! 

    Aulas de inglês na escola:  confira as 6 dicas para um bom planejamento 

    Ter um bom planejamento das aulas de inglês é crucial para que o processo de ensino-aprendizagem seja efetivo. Com algum planejamento é possível evitar certos problemas e alcançar o melhor desempenho da turma. 

    Tempo x Conteúdo didático 

    O professor precisar estabelecer o tempo que vai gastar para apresentar determinados conteúdos, além de compreender que os alunos precisam ser estimulados com as atividades propostas. Um bom planejamento do que será apresentado garante sucesso na hora de distribuir os conteúdos. 

    Plano de ensino com temas atuais 

    Além de planejar o tempo de aula, é interessante que o educador relacione o tema lecionado com temas que sejam de interesse dos estudantes. Algumas aulas podem funcionar com interdisciplinaridade, por exemplo aulas de História sobre a Independência dos Estados Unidos

    Metas e objetivos 

    As metas e objetivos de cada aula são desenvolvidas pelo educador e é interessante que cada um desses objetivos seja apresentado aos alunos. Dessa forma, a turma se sente mais envolvida com o processo de ensino-aprendizagem, aumentando o interesse pelo que será ensinado. 

    Aulas criativas 

    O docente deve elaborar atividades que envolvam o aluno no conteúdo, esse envolvimento deve gerar expectativa de aprendizagem nos estudantes.  Considere temas de interesse de acordo com a faixa etária da turma, além de interagir com os discentes e deixar que exponham sua opinião. 

    Materiais e infraestrutura 

    Para complementar as práticas pedagógicas, o docente pode optar por montar um plano de aula levando em consideração os recursos disponíveis na escola. Por exemplo, para reproduzir um filme é importante verificar se a instituição possui os equipamentos necessários para a exibição.  

    Avaliações e testes 

    Desafiar os alunos através de testes e avaliações é uma maneira excelente para garantir sua evolução. Explore questões e conteúdos em que eles sentem mais dificuldade e observe o nível de participação da turma. Eles estão envolvidos? As atividades estão sendo eficazes? A partir dessa análise é possível desenvolver atividades, questionários, brincadeiras e até projetos de acordo com as demandas dos próprios estudantes. 

    Como adaptar essas dicas para o contexto atual 

    Um ponto bastante importante é o fato de a nova realidade escolar estar ocorrendo em um cenário virtual, no qual a escola ultrapassou as suas barreiras físicas para chegar à casa de cada aluno. Todas essas dicas podem ser adaptadas para as circunstâncias atuais, lembrando que as ferramentas tecnológicas podem e devem ser utilizadas para diminuir a distância entre os estudantes e educadores.

    Levando isso em consideração, preparamos uma entrevista com a Lívia Avólio, Gerente Pedagógica do Sistema de Ensino do English Stars sobre como a tecnologia pode auxiliar na continuidade do ensino do inglês. Baixe o material gratuitamente: 

    Saiba como produzir aulas criativas de inglês  

    Inovar no ensino do inglês pode ser um desafio na rotina do professor. Algumas iniciativas podem ser decisivas para despertar o interesse da turma. 

    Aproximar os estudantes da cultura estrangeira 

    Despertar o interesse dos alunos pelo aprendizado do novo idioma requer algumas estratégias.  Aproximar os estudantes da cultura estrangeira, por exemplo, pode ser eficiente para alcançar um bom desempenho da turma.  

    Para isso, o docente pode selecionar conteúdos que forneçam informações sobre os costumes e aspectos de países que têm o inglês como língua materna. Além disso, ele pode expor materiais variados, como filmes, séries e músicas. Assim como propor projetos que estimulem os alunos a realizar pesquisas sobre culturas que os permitirão ter acesso à língua inglesa. Essas práticas podem, além de estimular a participação da turma, exercitar a leitura e escrita no idioma estudado. 

    Aprendizagem progressiva e contextualizada 

    Obedecer a uma gradação de complexidade cognitiva é crucial para que as escolhas do que será apresentado em sala de aula seja assertiva. O ideal é iniciar com textos que utilizam poucos recursos verbais, como histórias em quadrinhos, mensagens e adivinhas. De acordo com a BNCC, são as vivências que contribuem para o desenvolvimento de uma escrita criativa e autônoma. 

    Atividades que estimulam a oralidade  

    Com a modernização das tecnologias educacionais, expor os alunos a situações que exemplifiquem práticas de uso e interação oral em sala de aula ficou mais fácil. Cinema, internet e televisão são bons campos a serem explorados para esse fim. O intuito é permitir que os discentes tenham oportunidade de observar e refletir sobre o uso oral da língua inglesa. Também é possível organizar debates e apresentações onde os alunos representam situações reais, para que se sintam estimulados a falar e exercitar a fala. 

    Atividades em dupla ou em grupo 

    Estimular atividades em grupo pode ser uma estratégia eficiente para o ensino de um novo idioma. Além de exercitar habilidades que vão além do aprendizado da língua em si, como sociabilidade e empatia, esse tipo de atividade permite também que os próprios alunos consigam auxiliar uns aos outros com as dificuldades que possam surgir. 

    Estimular a leitura dos alunos 

    Para estimular que os alunos ampliem sua leitura no segundo idioma, é possível planejar aulas para que os estudantes tenham contato com textos de produtores de língua inglesa de diversos países. Dessa forma, é possível que os discentes percebam as singularidades linguísticas de diferentes regiões além de ter contato com fontes diversas.  

    Aulas 100% em inglês 

    Aulas em que o educador se comunica com a turma sempre em inglês podem ser bastante eficazes, já que os alunos se acostumam com a pronunciação.  Além disso, evitar a tradução faz com que o aluno consiga se desenvolver no idioma de forma mais natural. Ou seja, quando estiver se comunicando em inglês, ele não vai pensar em português, traduzir esse pensamento para o inglês para, então, falar. Seu pensamento já será na língua estrangeira e a comunicação se torna mais fluida e automática. 

    BNCC e o ensino da língua inglesa 

    Um novo norte começou a ser desenhado no ensino do inglês com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), onde ficou determinado a obrigatoriedade do ensino da língua inglesa a partir do 6º ano.  A Base define diversas habilidades em relação à língua inglesa que os alunos do Ensino Fundamental devem dominar. Estas habilidades são divididas em cinco eixos: 

    • ORALIDADE – Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos discursivos presenciais ou simulados, com repertório de falas diversas, incluída a fala do professor; 
    • LEITURA – Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais) presentes em diferentes suportes e esferas de circulação;  
    • ESCRITA – Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos alunos, em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou colegas e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas; 
    • CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS – Práticas de análise linguística para a reflexão sobre o funcionamento da língua inglesa, com base nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão intercultural; 
    • DIMENSÃO INTERCULTURAL – Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas (dos alunos e aquelas relacionadas a demais falantes de língua inglesa), de modo a favorecer o convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade entre os povos. 

    Aulas em inglês na BNCC

    Possuir inglês no currículo deixou de ser um diferencial e passou a ser um requisito importantíssimo. Por isso, ter contato com o idioma o quanto antes é crucial para um aprendizado eficiente. Apesar dos desafios que existem em ensinar um segundo idioma, algumas ações podem tornar esse processo mais fácil. Como por exemplo compreender as competências da Base para então, se tornar possível planejar aulas cada vez mais dinâmicas, inovadoras e integradas. 

    Pensando nessa necessidade, preparamos um guia sobre a Língua Inglesa da BNCC. Baixe o e-book gratuitamente:  

    Compartilhe >

    LEIA TAMBÉM

      Em qual segmento você atua?

      Educação InfantilEnsino Fundamental 1Ensino Fundamental 2Ensino Médio
      CursinhoEnsino SuperiorNão trabalho com Educação